Veritaspolis

terça-feira, 12 de agosto de 2008

TJ reduz processo de 3 meses para 30 minutos

Deu em o Estado de São Paulo:
Juiz tem apoio de defesa e promotoria para simplificar julgamento de homicídio, mesmo com falta de testemunhas
De Laura Diniz:

O juiz Thiago Elias Massad, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, saiu do Fórum Criminal da Barra Funda, ontem, com a sensação de dever cumprido - pouco comum a quem está acostumado à lentidão da Justiça. Com a entrada em vigor da Lei 11.689, que reformulou o funcionamento do Tribunal do Júri, Massad ouviu os argumentos da acusação e da defesa de um réu acusado de homicídio, decidiu mandá-lo a júri popular, ditou a sentença à escrevente e deixou tudo pronto para marcar o plenário. Em pouco mais de meia hora, ele deu ao processo um andamento que, até a semana passada, demoraria cerca de três meses. Depois, fez exatamente a mesma coisa com outro caso.
"A lei é boa com quem tem bom senso", avaliou Massad. Segundo ele, o novo esquema de audiência unificada - em que o juiz ouve, no mesmo dia, o réu e as testemunhas e depois decide se o acusado deve ou não ser levado a júri - funcionou porque ele contou com a colaboração do promotor Roberto Tardelli, do defensor público Adenor Ferreira da Silva e da advogada Renata Flório.

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